sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Ministério da Saúde revê critério para diagnóstico inicial de microcefalia


O Ministério da Saúde mudou os critérios para o diagnóstico de microcefalia relacionada ao vírus Zika e adotou a medida de 32 centímetros como o ponto de partida para triagem e identificação de bebês não prematuros com possibilidade de ter a malformação no crânio.

Até então, estavam sendo considerados casos suspeitos aqueles em que a criança nascia com menos de 33 centímetros de perímetro cefálico, segundo o Ministério da Saúde, para incluir um número maior de bebês na investigação. Depois de ter o perímetro cefálico medido, para ter o diagnóstico confirmado, a criança precisa passar por outros exames.

Com a determinação, parte dos 1.248 casos considerados suspeitos de microcefalia podem ser descartados. O número atualizado de 2015 deve ser divulgado na próxima terça-feira.

Segundo a pasta, a medida segue recomendação da Organização Mundial da Saúde, que considera 32 centímetros a medida padrão mínima para a cabeça de recém nascidos não prematuros. O perímetro cefálico, medida da cabeça feita logo acima dos olhos, varia conforme a idade gestacional do bebê. Segundo o Ministério da Saúde, para a população brasileira, 33 centímetros é considerado normal.

Governo vai investir na procura de vacinas contra o vírus Zika, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (4) que as infecções por vírus Zika no país devem ser tratadas com muita seriedade e confirmou que vai amanhã (4) ao Recife (PE) acompanhar o surgimento de casos de microcefalia e os trabalhos de contenção do Aedes aegypti na região. O anúncio foi feito durante a 15ª Conferência Nacional de Saúde.

"Esse vírus provoca mudanças genéticas em crianças, fetos e recém-nascidos, e isso é algo que nós não podemos compactuar. Nós vamos usar de todos os elementos, desde a prevenção até o uso de tecnologia, para procurar vacinas que sejam comercializáveis."


De acordo com a presidenta, o governo federal está mobilizando agentes de saúde de todo o país, além de toda a estrutura da Defesa Civil e homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para ajudar nas ações de controle do vetor. Para Dilma, o país enfrenta verdadeira guerra contra o vírus Zika.

Agência Brasil

Um comentário:

Unknown disse...

É lastimável que durante décadas vem somente tomando medidas de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika, deixaram de investir maciçamente na pesquisa da vacina nem a nível nacional e e nem internacional. O combate ao mosquito gera empregos isto é bom para a manutenção dos dados de crescimento do emprego no governo do PT.