quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Coruja chama a atenção no Centro de SFI na manhã desta quinta-feira


Ave debilitada foi resgatada pelo GAM e levada ao Hospital Veterinário da UENF


Uma coruja chamou a atenção de quem passou pelo Centro de São Francisco de Itabapoana na manhã desta quinta-feira, 27/08, por volta das 8 horas. O animal, aparentemente debilitado, se mostrou dócil, até mesmo com a aproximação das pessoas.

Pedestres e comerciantes do entorno de onde a ave apareceu, em frente ao Posto de Saúde, temiam que a coruja fosse atropelada.

Foi o caso do coveiro Miguel Vieira Moura, que não arredou o pé do local até que o animal fosse resgatado. “Estou a acompanhando desde a Praça. Parece estar doente ou machucada. Me chamou a atenção o fato de ser um animal dócil, bonito e imponente. Torço pela sua recuperação e que seja devolvido a natureza”, disse Miguel.


A coruja não conseguia voar grandes distâncias. Quando o Blog chegou, por volta das 8h30, o bicho estava na calçada, mais tarde ficou sobre uma lixeira e na sequência voou até o teto de um veículo. Após alguns minutos a coruja voou de onde estava, atravessou a rua e parou sobre o para brisa da ambulância do Resgate Municipal.

O GAM – Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal foi acionado e fez o resgate da coruja, que foi encaminhada para o Hospital Veterinário da UENF – Universidade Estadual do Norte Fluminense.

O veterinário Henrique Nogueira, que atendeu a ave, disse que a coruja está em estado grave. “Ela contraiu uma infecção transmitida por pardais e o estado é muito grave. Está apática, magra e sem se alimentar há alguns dias. Estamos fazendo o possível para salvá-la”, contou Henrique.

Ainda segundo o veterinário, que é responsável pelo atendimento a animais silvestres no Hospital Veterinário da UENF, a coruja é da espécie Asio Clamator, conhecido popularmente como Mocho Orelhuda ou Coruja Orelhuda. Tem hábitos noturnos e alimenta-se basicamente por aves menores, pequenos mamíferos, roedores e insetos.


“Na verdade não é um animal dócil. Foi facilmente capturado e não se assustou com a aproximação das pessoas, pois está muito debilitado e apático. Vive basicamente nas matas, por isso é pouco avistado pelo homem, mas é uma ave que habita a Região” completou o veterinário.

Veja mais fotos aqui.

Nenhum comentário: