sábado, 14 de março de 2015

CDL e maçonaria de SFI participam de manifestação para atos marcados neste domingo

Participação será em Campos dos Goytacazes.

A CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas de São Francisco de Itabapoana e a Loja Maçônica Luz do Itabapoana, até o momento, são as duas organizações que se manifestaram com relação aos atos que acontecem neste domingo, 15, em todo o Brasil. O venerável da Loja Maçônica Luz do Itabapoana, Luís Carlos Simões Moreira disse o Grande Oriente do Brasil está convocando todos os maçons a participarem na Praça do Santíssimo Salvador em Campos a partir das 9 horas. 

O manifesto de convocação destaca que a participação deverá ser ordeira e pacífica, sem qualquer conotação político-partidária ou ofensiva às autoridades legalmente constituídas.

“Combatemos a corrupção e a impunidade; defendemos a ética na política e a moralidade no trato da coisa pública”, diz a nota.

O Grande Oriente do Brasil orienta os Maçons para que não utilizem paramentos maçônicos, estandartes de Lojas nem formas de protesto que contrariem a ordem. Recomenta-se o afastamento de ativistas que possam comprometer a civilidade desse legítimo movimento, nossa segurança e a de nossos familiares.

“Junte-se a nós! Ajude-nos a construir o Brasil que queremos para nós e para nossos filhos! Vamos restabelecer os valores do civismo e do patriotismo! “, conclui o manifesto.

A CDL de SFI, pelo menos terá a representação da diretoria em apelo a convocação da CDL de Campos dos Goytacazes.


A sociedade civil organizada representada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL), Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC) e o Sindicato do Comércio Varejista também vai se manifestar na praça São Salvador, às 9h, com concentração no Edifício Ninho das Águias, para mostrar o seu descontentamento com o atual momento econômico pelo qual o país está passando. 

Texto extraído do site radio online (http://www.radio1047.fm.br )
O Brasil que experimenta a corrupção institucionalizada, a perda de competitividade e de sua credibilidade internacional, precisa reagir. Reivindicar o cumprimento das leis e o rápido funcionamento da justiça, a melhoria efetiva da gestão pública e a recuperação do crédito moral de suas instituições.

O descontentamento está no limite. As promessas estão muito distantes da prática. Os ajustes de toda sorte impostos às empresas e aos trabalhadores são exemplos explícitos de respostas desproporcionais, de um governo que não tem compromisso com a redução de seus gastos e com a melhoria da sua eficiência.

Na prática o governo corta investimentos que deviam atender ao povo, mas mantém cargos e despesas que só aumentam as necessidades da administração. Corta investimentos, desacelera a economia e estimula demissões. Por fim, achaca o contribuinte, que mais uma vez assume todo o encargo pela corrupção e má gestão.
A reação necessária passa pela pressão popular e pela convergência de esforços. Passa também pelo exemplo e pelo compromisso de todos os poderes. Mudanças estruturantes dos sistemas político e tributário são fundamentais para que o país possa voltar a respirar.

O país precisa de agilidade, de desburocratização e de mais incentivos a quem emprega e produz. Incentivos que se traduzam em infraestrutura adequada, educação de qualidade e que impliquem em alta competitividade. Compromissos que são maiores que benesses e bondades distribuídas aleatoriamente e à luz da pura conveniência.

O Brasil precisa reagir. E ir às ruas, de forma pacífica e ordeira, é direito de cada brasileiro. Não custa lembrar que não ir, também o é. No fundo, o que cabe a todos? Cabe a todos escolhas mais conscientes, atitudes corretas, e acima de tudo, o compromisso individual e coletivo em nome do futuro do país.

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