terça-feira, 9 de setembro de 2014

Os limites do Ctrl+c e Ctrl+v

O que se quer é dar o devido valor ao trabalho das pessoas

Vinícius Berto / da redação

Amigos internautas, o trabalho deste Blog sempre foi pautado na ética e respeito aos leitores e colegas da imprensa. Hoje queria trazer uma questão que vale a pena ser discutida na internet: com o campo aberto que se tornou a rede mundial de computadores, como respeitar os limites do Ctrl+c e Ctrl+v, ou seja, o copiar e colar?

Não há dúvida, sites, portais e blogs de notícia foram os veículos de comunicação que mais cresceram no mundo. A rapidez ao postar uma notícia, a possibilidade de corrigir um texto após publicá-lo, a velocidade em acessar uma notícia a qualquer momento, e tantos outros pontos positivos encantam e corroboram para que cada vez mais profissionais de comunicação optem pelo webjornalismo.

Entretanto, seria ético um profissional de comunicação copiar um texto de outro colega sem a mínima preocupação em reconhecer o trabalho alheio?

O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros é claro no Artigo 6º, inciso IX: "É dever do jornalista respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas", já o Artigo 7º, inciso VII destaca: "O jornalista não pode assumir a responsabilidade por publicações, imagens e textos de cuja produção não tenha participado", sendo assim se deve respeitar à matéria alheia.

O bom trato e a cordialidade entre colegas de imprensa requerem a citação de onde foi extraído um texto, foto ou vídeo. Escolhi trazer esse tema aos amigos internautas, após tomar conhecimento que outro Blog de São Francisco publicou a matéria sobre o IDEB, um texto publicado aqui no sábado (06), e escrito por mim. E não foi a primeira vez que isso aconteceu, vide matéria dos recentes crimes ambientais.

Não se trata de um gesto egoísta por parte do Blog do Paulo Noel, e sim, repito, um reconhecimento do trabalho alheio. Não se quer com essa postagem impedir que copiem postagens, ao contrário, quanto mais pessoas tiverem acesso às informações, melhor. O que se quer é dar o devido valor ao trabalho das pessoas, citando de onde se extraiu a matéria.

Portanto, pode copiar, mas cite de onde copiou. E se argumentar que não conhece o código de ética do jornalista, ou que não é jornalista, lembre do que pedia a sua professora quando solicitava uma pesquisa para um trabalho escolar: “Quando fizer o trabalho não esqueça da bibliografia”.

Arte: http://joseniasfreitas.blogspot.com.br

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