segunda-feira, 21 de julho de 2014

Canabrava receberá recursos do BNDES para inovar em canaviais

Anúncio foi feito pelo diretor da Usina durante o quarto encontro do projeto “Universidade da Cana”

Sanchez compartilhou com os produtores a boa notícia
A diretoria da Usina Canabrava está comemorando a aprovação de projetos de inovação tecnológica que serão financiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  O anúncio foi feito pelo diretor financeiro da empresa, Luiz Henrique Sanchez, durante o projeto “Universidade da Cana”, deste sábado, 19/07.

A Canabrava está inserida em um seleto grupo de sete empresas relacionadas à produção de etanol no Brasil que foram selecionadas pelo Plano de Apoio à Inovação Tecnológica Agrícola do Setor Sucroenergético (PAISS Agrícola) para receberem os recursos.

Serão disponibilizados R$ 1,48 bilhão para o período 2014-2018. Desse total, R$ 80 milhões são de recursos não reembolsáveis, sendo R$ 40 milhões por meio do Fundo Tecnológico – BNDES Funtec e R$ 40 milhões de Subvenção Econômica pela Finep.

O intuito do PAISS Agrícola é acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias que aumentem a eficiência do setor sucroenergético e, consequentemente, proporcionem maiores ganhos de produtividade no médio e longo prazos.

Um dos projetos consiste em retirar o metano da vinhaça, subproduto extraído do etanol. "A vinhaça é um adubo rico em potássio que, antes de aplicar na lavoura, retiramos após sua decomposição para cogeração de energia que planejamos exportar", disse o diretor.

A Canabrava pretende também reduzir água da vinhaça para consumir menos água por cada litro de álcool produzido na destilaria. "No futuro, as empresas com responsabilidade social tendem a melhorar seus processos de produção visando ganhos ambientais. É o que temos feito", complementa.

O plantio de capim elefante, que visa produzir energia durante o verão, quando há menor estoque de energia e seus preços se elevam, é outro projeto avalizado pelo Finep. "O capim elefante tem um aspecto semelhante à cana, mas sem açúcar, só tem fibra. Depois de processado ele é misturado ao bagaço da cana. Em seguida, os pedaços são depositados numa caldeira, onde serão queimados e se transformarão em energia", conclui Sanchez.

Universidade da Cana

Próximo encontro será no dia 02 de agosto, às 16 horas
Com uma boa participação de produtores rurais, foi realizado neste sábado, 19/07, o quarto encontro do projeto Universidade da Cana. Nesta aula os engenheiros agrônomos da Canabrava falaram sobre a importância dos tratos culturais nos canaviais, como adubação, capina, irrigação entre outros aspectos, ou seja, as demandas da cultura da cana ao longo do ano, essenciais para aumentar a produtividade e a longevidade do canavial.

O encontro também contou com a participação de representantes do Fundecam – Fundo de Desenvolvimento de Campos, que está subsidiando, junto aos bancos, os juros para o produtor rural acessar as linhas do chamado crédito rural. Ao pequeno produtor o subsídio do juro é integral; enquanto para o médio produtor o subsídio é parcial. Como o Fundecam é um Fundo Municipal; apenas produtores agrícolas de Campos podem receber esse subsídio. Entretanto os técnicos do Fundecam se colocaram à disposição dos produtores de São Francisco para ajudarem na interlocução com os bancos e auxiliar na confecção de projetos técnicos e orientação na documentação exigida pela instituição financeira.

Como o tema “Tratos Culturais” é extenso, sábado, dia 02 de agosto, às 16 horas, o próximo encontro abordará o mesmo assunto. O Projeto Universidade da Cana consiste em palestras ministradas por especialistas das mais diversas áreas ligadas à atividade canavieira. A Canabrava disponibiliza ônibus saindo de São Francisco de Itabapoana às 15 horas. A participação no evento é gratuita, e também é oferecido um coffee break aos participantes.

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