sábado, 22 de fevereiro de 2014

Loucos por aeromodelismo

Primeiro Encontro de Aeromodelismo em Santa Clara atrai turistas e adeptos do esporte.



A Praia de Santa Clara foi o local escolhido para o “Primeiro Encontro de Aeromodelismo” de São Francisco de Itabapoana, evento realizado na tarde deste sábado, 22, com a participação de representantes de varias cidades do Estado do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

A movimentação de réplicas de aviões e helicópteros evoluindo no comando do controle remoto dos apaixonados por este esporte chamava à atenção de quem passava pelo local, uma área próxima ao litoral, entre Sonho e Santa Clara.

 O Blog esteve no local e fez um primeiro contato com uma criança de nome Lucas que segurava uma pequena aeronave do tio. “Olha Lucas, cuidado que a paleta deste brinquedo pode machucar”, disse. “Não é paleta não, tio, é a hélice”, replicou a criança com risos dos presentes. Como se vê até crianças de quato a oito anos que lá estavam já sabiam o que é aeromodelismo.

 Conversando com alguns integrantes dos grupos visitantes fomos nos informando a respeito deste “hobby” controlado por meio de um transmissor de radiofrequencias, das quais podem ser FM e AM. 

 André Lima, 32 anos, (foto) da praia de Guaxindiba além de adepto do esporte, também constrói as pequenas aeronaves. “A melhor maneira de iniciar o aeromodelismo é aprendendo a construir um aeromodelo e isso você faz adquirindo um KIT para montar”, diz. Segundo André Lima não há necessidade de ter conhecimento para praticar o “hobby”. “Mesmo que você não entenda coisa alguma de aeromodelismo, não se preocupe, se você tem boa vontade e interesse você vai aprender e até conseguir construir um avião”, diz. Segundo ainda André o esporte não é muito barato. “Você pode começar com um investimento em torno de R$700”, revela.

Gilberto Marinho.
 Gilberto Marinho, 39, (foto) há cinco anos praticante do esporte, diz que é importante observar a questão de segurança. “A hélice pode matar”, diz. Portando, o “piloto” tem que saber manusear o controle remoto.

 Em seguida Gilberto Marinho que é de Campos dos Goytacazes deu um show com o seu helicóptero com dezenas de evoluções que encantou aos presentes. “Sou da categoria 3G Master”, diz. Gilberto Lima explicou ainda que o iniciante no fantástico mundo do aeromodelismo radiocontrolado tem que tomar a primeira decisão se vai iniciar pelo aeromodelismo elétrico (com motor elétrico) ou pelo aeromodelismo a combustão (com motor a combustão).

 “A maioria dos iniciantes está optando por ingressar no elétrico e pelas seguintes razões: o custo do investimento inicial é menor (a metade do preço) e é mais prático na medida em que você para voar um elétrico você não precisa se deslocar para o campo fora da cidade (é que os aeromodelos a combustão são maiores e por oferecerem mais riscos só podem ser pilotados longe das cidades). Mas de qualquer forma, é tudo uma questão de gosto pessoal. Ainda há muita gente optando por iniciar pelo aeromodelismo a combustão”, comenta. Gilberto concluiu dizendo que o elétrico é o que permite uma melhor dinâmica de vôo. “É mais preciso”, finalizou.

 Estiveram participando do evento, desportistas de varias cidades do Estado do Rio de Janeiro como Casimiro de Abreu, Araruama, Quissamã, Rio das Ostras, Cabo Frio, São Fidelis , Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana. Do Espírito Santo vieram aeromodelistas de Vitória.

O evento teve a organização de Lilico do Esporte e Mateus dos Santos Silva (foto). Contou com o patrocínio dos vereadores Alexandre Barrão, Yara Cintia e Fabinho do Estaleiro e ainda do Bar do Pintinho, Drogaria Descontão do Eliel Pereira e da Secretaria de Saúde que disponibilizou uma ambulância. A prova mais esperada foi a de mais tempo em permanência no ar, com os modelitos apenas planando.




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