segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Por unanimidade, TRE rejeita denúncias contra Carla, Neco e Alexandre

Políticos foram denunciados pelo MPE por formação quadrilha e compra de votosMais de um ano após a prisão por parte da Polícia Federal da ex-prefeita Carla Machado e do atual vice-prefeito de São João da Barra, Alexandre Rosa, a cidade voltou a viver no início da noite desta segunda-feira (04/11) o clima da ‘Operação Machadada’ que marcou a política da cidade, sendo que para os réus um capítulo extremamente feliz, já que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) não recebeu a denúncia criminal do Ministério Público Estadual (MPE). Desta forma cabe ainda a parte de acusação a Justiça Eleitoral.

A decisão de forma unânime, 6 a 0, deu-se pelo fato do TRE entender que a ‘cooptação’ por parte dos réus, caracterizada em gravações de áudio e vídeo, que foram apresentados a Justiça e comprovadas a veracidade dos réus, não são suficiente para se entender que houve prática criminosa.

Ao Jornal Quotidiano, de São João da Barra, a advogada de defesa, Pryscila Marins ratificou a posição de que as prisões teriam sido arbitrárias, a denúncia eleitoral deverá ter o mesmo fim. “A denúncia de crime eleitoral deverá ter o mesmo fim já que ambas são analisadas pelo artigo 41a. Não há crime”, finaliza.

O Ministério Público Eleitoral pedia a condenação dos envolvidos por formação de quadrilha e captação ilícita de sufrágio, a compra de voto.

O prefeito Neco comemorou o resultado e postou em sua página no facebook um cometário: “Justiça foi feita. O Tribunal Regional Eleitoral entendeu que nunca houve qualquer crime cometido por nosso grupo político na eleição do ano passado. Agradecemos primeiro a Deus, ao nosso competente corpo jurídico e à população de São João da Barra que sempre acreditou em nossa conduta e transparência. Continuaremos o trabalho sério à frente da prefeitura para cada vez mais levar qualidade de vida para nosso povo. Vamos em frente!”.

DENÚNCIA DE COMO FUNCIONAVA O 'ESQUEMA'
As investigações da Polícia Federal concluíram que na maior parte das vezes, um intermediário fazia a oferta para que o candidato abrisse mão de concorrer, em favor de um candidato da situação, dessa forma, começava a negociação de valores ou vantagens futuras.

Segundo o ex-delegado chefe da Polícia Federal em Campos, Paulo Cassiano Junior, pelo menos três candidatos cederam e retiraram suas candidaturas: Tino Ticalu, Silvana de Grussaí e Alex Valentin. “Eles compunham a oposição e abruptamente passaram a apoiar candidatos antes opositores”.

INSEGURANÇA ADMINISTRATIVA

São João da Barra vive desde janeiro deste ano a insegurança administrativa. São duas ações e ambas tendo o Partido da República (PR) como autor, sendo uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) e uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), além da do Ministério Público Eleitoral (MPE), que teve a criminal julgada nesta segunda-feira e agora fica restando a eleitoral.

Fonte: Ururau

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