quarta-feira, 10 de abril de 2013

Polícia Civil cumpre mandado e apreende espingarda calibre 12


Ação foi na casa de homem acusado de praticar arrombamentos e furtos a propriedades rurais de SFI


Policiais civis da 147ª Delegacia de Polícia de São Francisco de Itabapoana cumpriram nesta terça-feira, dia 09 de abril, mandado de busca e apreensão na casa de um homem acusado de arrombar e furtar propriedades rurais na Região Norte do Município de São Francisco de Itabapoana. Dois endereços foram alvo da ação da Polícia, uma residência na Estrada de Faxina, próximo à localidade de Bom Lugar e em um galpão em Travessão de Barra.

I.H.M. de 29 anos não foi encontrado pelos policiais nos endereços. Ele é investigado pela Polícia Civil acusado de ter invadido por duas vezes a propriedade rural do advogado Jandir Pereira Henriques, 61 anos. Contra ele não há mandado de prisão, mas a equipe do delegado Geraldo Rangel esperava ouvi-lo, mas a polícia recebeu uma denúncia anônima dando conta de que o acusado teria fugido.  I.H.M. também é investigado por uma tentativa de homicídio.

Produtos de furto também foram apreendidos
No quarto do acusado, na casa dos pais dele, em Faxina, foram apreendidos uma espingarda calibre 12 e diversas munições de mesmo calibre. Após consulta ao registro da arma, a polícia descobriu se tratar de uma espingarda roubada. Na casa dos pais do acusado também foram apreendidos um pulverizador da marca Jacto e uma lixadeira Bosch, produtos reconhecidos por Jandir como sendo furtados de sua propriedade. No galpão em Travessão de Barra, que seria de propriedade de I.H.M., a Polícia apreendeu uma pistola bereta calibre 6.35 com numeração raspada, além de outros produtos que os policiais suspeitam de ser produto de furto.

Em entrevista à Rádio São Francisco, o advogado Jandir enalteceu o trabalho da Polícia Civil e parabenizou a equipe do delegado Geraldo Rangel pela ação, mas lembrou a importância de realizar a ocorrência. “Muitos crimes acontecem e as pessoas não registram. A Polícia não tem uma bola de cristal para adivinhar as coisas. E é preciso além do registro informar e denunciar. No meu caso consegui informações e passei para a Polícia, e isso ajudou na investigação”, disse o advogado.

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